Como o zumbido afeta a qualidade de vida?
O zumbido no ouvido pode afetar e muito a nossa qualidade de vida. Mas antes de mais nada precisamos definir o que é zumbido no ouvido.
O que é zumbido?
Primeiramente, zumbido é um som percebido no ouvido ou na cabeça. Portanto, não se trata de um som vindo do ambiente.
Quais são as principais causas de zumbido?
O zumbido não é uma doença e sim um sintoma de alguma alteração no nosso corpo. Portanto, sintoma é uma forma do corpo manifestar que algo diferente ocorreu ou está acontecendo. Como por exemplo, os mais comuns são: febre, dor, náusea, tontura e porque não zumbido?
Segue algumas das principais causas de zumbido no ouvido:
- Zumbido por exposição ao ruído excessivo.
- Problemas no sistema auditivo: doenças no ouvido médio e interno.
- Fatores relacionados à perda auditiva.
- Zumbido relacionado a condições como hipertensão, diabetes e problemas de circulação.
- Quer saber sobre mais causas de zumbido? Leia esse post .
Como pode ser o som do zumbido?
Existem vários tipos de sons: apito, chiado, barulho de motor de geladeira, grilos cantando, chuva, panela de pressão, som metálico, sino, coração batendo, som de asa batendo, televisão “fora do ar”, rádio mal sintonizado, entre outros. Além disso, esses sons podem ser altos ou baixos, finos ou grossos, contínuos ou podem sumir espontaneamente.
Como saber as causas de zumbido no ouvido?
O médico com experiência em tratar esse sintoma vai fazer uma avaliação para descobrir as possíveis causas mesmo que apareça “do nada”. Em geral o especialista procurado é o otorrinolaringologista.
A ansiedade e o estresse causados pelo zumbido
O zumbido pode ser causa e ao mesmo tempo consequência de alguns transtornos emocionais. E isso pode ser de grande impacto na nossa qualidade de vida. Afinal, que vai gostar de ficar com um barulho 24 horas na cabeça? Em outras palavras, o zumbido tem sim potencial de atrapalhar a concentração e muitas vezes a pessoa não consegue focar em outra coisa senão o zumbido podendo ser extremamente estressante.
O impacto do zumbido no sono e no desempenho diário
O zumbido pode atrapalhar no sono tanto de início como no de manutenção. E o que vem a ser essas duas situações? Bem, a primeira, se refere a demora em pegar no sono, o início, como o próprio nome sugere. Ou seja, a pessoa fica “enrolando”. Já na segunda, a de manutenção , se refere à pessoa que acorda no meio da noite e depois tem dificuldade para voltar a dormir. Em ambos os casos, a qualidade do sono é ruim, consequentemente, o sono não é reparador, portanto, a cabeça não descansa, o corpo não descansa, assim como o zumbido, a memória, o humor, ninguém descansa.
Já acordou assustado com o seu zumbido?
Iniciamente alguns pacientes relatam terem sido acordados por um forte barulho. E com o susto, perguntam se outros familiares ou o companheiro ouviram o barulho. E ninguém diz que ouviu algum barulho. Pode se tratar de uma condição rara denominada Exploding Head Syndrome ou literalmente Síndrome da cabeça explosiva em que o paciente acorda com um forte barulho na cabeça. Portanto trata-se de uma condição específica que tem tratamento com o especialista em zumbido no ouvido.
Zumbido pode ser emocional?
Sim! Pode! Inclusive há estudos que sugerem que quando há redução da serotonina, um dos primeiros sintomas pode ser zumbido. E de acordo com a literatura, a serotonina quando está muito baixa causa depressão.
Como a falta de tratamento pode piorar a condição ao longo do tempo
A falta do tratamento do zumbido pode trazer consequências negativas na qualidade de vida. E isso pode afetar o relacionamento com a família, amigos e colegas de trabalho. Um exemplo bem comum é ignorar o tratamento da ansiedade. Se não for tratada adequadamente, a pessoa entra literalmente em colapso. Por outro lado, não são todas as pessoas que evoluem com um grau extremo de desconforto. Por isso, a necessidade de procurar o otorrinolaringologista com experiência em tratamento de zumbido para ter o diagnóstico adequado e o tratamento assertivo.
Bibliografia:
- Zumbido.Oiticica J, Mezzalira R, Cassou R, Bittar R (EE). Thieme Revinter. 2022. 1ª edição.
- Site Tinnitus Iniative Research: Diagnostic Flowchart. Disponível em<https://www.tinnitusresearch.net/index.php/for-clinicians/diagnostic-flowchart> 2023.
- Reprodução de foto Pixabay
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